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CANIL RECANTO DAS ARARAS



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POINTER UM POUCO SOBRE



O companheiro ideal para caçadas

O Pointer Inglês é um cão de caça ágil, responsável e de porte atlético. Devido a sua afetividade e docilidade é considerado uma boa companhia para crianças.

Por ter grande vigor físico e disposição e ainda ser independente, necessita de locais espaçosos para extravasar sua energia.

De perfil, possui nariz arrebitado que parece estar sempre farejando. Se estiver na presença da caça, o Pointer pára e aponta no sentido da presa. É um cão com um faro excepcional.

Sempre com a cabeça elevada, um Pointer pode ter a altura entre 55 e 70 centímetros e seu peso entre 20 e 30 quilos. Sua pelagem curta é macia, brilhante e densa. As cores variam de marrom-claro até fígado e preto, combinando sempre com branco ou outra cor sólida. Os olhos podem ser castanhos ou avelã, conforme a cor da pelagem.
Origem e História

Acredita-se que o Pointer é o resultado de vários cruzamentos entre o Braco italiano, O Bull terrier, o Foxhound, o Galgo, o Terra-Nova, o Setter e o Bulldog. A raça que conhecemos hoje existe há cerca de 80 anos, embora os primeiros tenham surgido há 200 anos. Desde sempre utilizado na caça, este cão possui um porte atlético e grande agilidade conseguindo percorrer longas distâncias em corrida.

O seu nariz côncavo é normalmente direcionado para cima como se estivesse permanentemente a cheirar o ar. O nome Pointer advém do fato de, em atividade de caça, o cão parar e "apontar" com o focinho e olhos na direção da presa.
A origem do Pointer Ingl�s � bastante controversa. Alguns estudiosos afirmam que o Pointer originou-se na Espanha e outros defendem que foi desenvolvido na Inglaterra, a partir de cruzamentos de Bloodhound, Foxhounds e Greyhounds. Segundo William Arkwright , reconhecido como o maior estudioso da ra�a, o Pointer Ingl�s originou-se no Oriente, de onde foi levado para a It�lia, passando pela Espanha (onde teria desenvolvido sua estrutura de cr�nio atual) e finalmente, da Espanha para a Inglaterra onde se desenvolveu at� atingir sua forma moderna.

Os Pointers foram apresentados em exposi��es pela primeira vez no ano de 1859 em Newcastle-on-Tyne, Northumberland. Esta exposi��o tinha como objetivo mostrar que bons c�es de ca�a poderiam ser bonitos, bem estruturados e inicialmente era restrita a Pointers e Setters. Com o sucesso obtido, foi ampliando as ra�as participantes e � considerada a precursora das atuais exposi��es de estrutura e beleza. J� em 1877, a Westminster Kennel Club, a mais importante exposi��o cin�fila mundial tinha inscritos mais de 100 Pointers.

O Pointer traz no nome sua principal fun��o: encontrar a presa e ‘apont�-la’ (to point) para o ca�ador. Para desempenhar bem essa atividade, o Pointer possui um faro excepcional, e apresenta extrema agilidade e grande for�a f�sica que lhe permite percorrer grandes dist�ncias at� encontrar a ca�a.

Imagem extra�da do site Pointers (English)Desenvolvido e aprimorado para a ca�a, sua popularidade nos pa�ses onde o esporte � permitido � enorme. Na It�lia e na Espanha est� h� anos entre as dez ra�as mais populares (veja o ranking das ra�as mais registradas). No Brasil, onde � mais conhecido como perdigueiro, apesar da ca�a ser restrita a poucas reservas e ao Estado do Rio Grande do Sul, o Pointer tamb�m � bastante conhecido. Um bom exemplo da paix�o que a ra�a desperta, os ca�adores ingleses costumam levar os Pointers para o campo apenas com a finalidade de apontar a ca�a, deixando para outros c�es (labradores, goldens e cockers) a tarefa menos ‘art�stica’ de ir apanhar a pe�a depois de abatida.

Um dado curioso sobre o comportamento dos c�es de aponte, nos quais incluem-se os Pointers e os Setters � levantado por Stanley Coren, autor do livro "A Intelig�ncia dos C�es". Segundo ele, o comportamento t�pico desses c�es, que, ao localizar a presa assumem sua postura caracter�stica, ficando im�veis, seria o resultado de um ‘curto-circuito’, uma sobrecarga neural que ‘congela’ o animal diante da presa. A aus�ncia deste ‘curto-circuito’ impeliria o animal sobre a ca�a. O mesmo tipo de comportamento pode ser observado nos lobos, onde um animal-guia, ‘congela’ apontando a presa e mantendo sua postura at� que o restante dos membros efetive o ataque.

Imagem extra�da do site VIP PointersEm raz�o de sua principal fun��o – a ca�a em estreita sintonia com o ca�ador – o Pointer � tamb�m um excelente c�o de companhia. Meigo, ativo, extremamente �gil, por onde passa conquista admiradores e muitos propriet�rios, apaixonados pela ra�a, fazem quest�o de t�-los por perto, mesmo em ambientes considerados pequenos para sua vitalidade. No entanto, os pr�prios criadores s�o un�nimes em afirmar que, para que possam desenvolver-se bem (f�sica e mentalmente) devem poder gastar sua enorme energia, e portanto, os passeios di�rios e muito exerc�cio s�o fundamentais.

O Pointer � alegre e muito resistente. Enfrenta bem todo tipo de brincadeira e � extremamente tolerante com as crian�as. Af�vel e companheiro, costuma relacionar-se bem at� mesmo estranhos sendo, portanto, inadequado para a fun��o de guarda.

Para desenvolver bem sua fun��o primordial – apontar a ca�a – s�o c�es que latem muito pouco, o qu� facilita sua manuten��o mesmo em apartamentos. Seu p�lo curto tamb�m � uma caracter�stica que facilita sua higiene e limpeza uma vez que n�o ret�m muita sujeira nem tem cheiro forte.

Imagem extra�da do site Wilderness Pointer Club of VirginiaUma boa alternativa para quem tem um Pointer na cidade � trein�-lo para agility, esporte praticado em grandes espa�os abertos, em circuitos compostos por v�rios obst�culos a serem transpostos. A pr�tica do agility requer treino de obedi�ncia pr�vio, o que pode melhorar ainda mais o conv�vio com o c�o e agu�ar sua sintonia com o dono.

Os Pointers s�o c�es extremamente atentos ao dono, caracter�stica que ajuda muito no adestramento de obedi�ncia e no treino espec�fico para a ca�a. Na escala de intelig�ncia elaborada por Stanley Coren, em seu livro A Intelig�ncia dos C�es o Pointer Ingl�s est� na 43� posi��o. Por sua atua��o complexa nos campos de ca�a, em que precisa tomar decis�es acerca da dire��o a seguir, o Pointer tem uma personalidade bastante independente e, ao mesmo tempo que s�o muito apegados ao dono n�o costumam solicitar carinhos e aten��o o tempo todo.

Camila - Propriet�rio - Edward de Souza

Desde muito cedo o filhote j� demonstra todas as caracter�sticas do c�o adulto, estando sempre pronto para a a��o. Apesar de n�o ser um c�o teimoso, o Pointer precisa ser controlado com firmeza mas sem viol�ncia desde filhote. � recomend�vel, por exemplo, delimitar �reas de acesso livre e restrito ao filhote dentro de casa.

Uma boa dica para quem pretende ter um Pointer como c�o de companhia � procurar adquirir filhotes cujas linhagens tenham sido desenvolvidas mais para exposi��es do que para a ca�a, o que pode originar filhotes relativamente mais calmos.

Ao contr�rio do Pointer Alem�o, o Pointer Ingl�s tem a cauda inteira, mas seu comprimento n�o pode ultrapassar o joelho, nem apresentar protuber�ncias.

O filhote deve ser quadradinho, com o stop (linha que forma o perfil do focinho) bem definido, orelhas de tamanho m�dio e textura aveludada, rentes �s faces, e sem ergots (quinto dedo) nas pernas traseiras e, principalmente, deve passar a impress�o de for�a, sem ser grosseiro ou pesado.

Imagem extra�da do site VIP Pointers

Imagem extra�da do site Pointers (English)

O padr�o da ra�a estabelece uma grande variedade de cores e combina��es.

Os mais comuns s�o os pointers bi-colores, em que combina-se o combina o branco com laranja, com lim�o, com preto ou com f�gado, mas os tricolores e os s�lidos (uma cor s�) tamb�m s�o permitidos.

Quanto � sa�de, o Pointer n�o inspira maiores preocupa��es. A ra�a n�o est� sujeita a doen�as heredit�rias t�picas, apesar de ocorrer, eventualmente problemas como:

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entr�pio – quando as bordas das p�lpebras s�o viradas para dentro
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displasia coxofemural - problema de encaixe entre o f�mur e a bacia

Al�m destes, alguns Pointers podem apresentar outros problemas como:

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otite – causada por um ‘abafamento’ dos canais auditivos pela orelha ca�da
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calosidades – provocada pelo atrito constante com ch�o duro e pela pouca prote��o oferecida por sua pelagem. Os calos podem ser facilmente evitados fazendo com que o c�o n�o durma em superf�cies �speras e/ou duras.
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Obesidade – causada pelo excesso de comida e baixa atividade f�sica.

* Revista C�es e Cia
* Os C�es, editora Melhoramentos
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C�es de Ra�a - C�es Grandes



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Dobes Den Kennel
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American Pointer Club, Inc.
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Colinas de Holambra
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Corwyn Kennels: Pointers for Bench & Field
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Golden Kennels
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Pointers UK
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Pointers
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Pointer Associates of New England
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Vip Pointers
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The Wilderness Pointer Club of Virginia.
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Soudness Kennel
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TAUNTON BAY Pointers
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Presentation on the Pointer
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Padr�o AKC

Dobe�s Den Kennel